segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ÁREA DE PROJECTO - FÁBULAS DE LA FONTAINE:


A Vida e Obra de ...

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Jean de La Fontaine nasceu na pequena cidade de Chateau-Thierry. Estudou teologia e direito em Paris, mas o seu maior interesse sempre foi a literatura. Em 1652 La Fontaine assumiu o cargo do seu pai como inspector de águas, mas alguns anos mais tarde colocou-se ao serviço do ministro das finanças Nicolas Fouquet, mecenas de vários artistas, a quem dedicou uma colectânea de poemas. Escreveu o romance "Os Amores de Psique e Cupido" e tornou-se próximo dos escritores Molière e Racine.

Em 1668 foram publicadas as primeiras fábulas, num volume intitulado "Fábulas Escolhidas". O livro era uma colectânea de 124 fábulas, dividida em seis partes. La Fontaine dedicou este livro ao filho do rei Luís XIV. As fábulas continham histórias de animais, contendo um fundo moral. Eram escritas em linguagem simples, por isso conquistaram imediatamente os leitores.

Em 1683 La Fontaine tornou-se membro da Academia Francesa, a cujas sessões passou a comparecer com assiduidade. Na famosa "Querela dos antigos e dos modernos", tomou partido dos poetas antigos. Várias novas edições das "Fábulas" foram publicadas em vida do autor. A cada nova edição, novas narrativas foram acrescentadas. A última edição de suas fábulas foi publicada 1693. Antes de vir a ser fabulista, foi poeta, tentou ser teólogo.

La Fontaine foi para Paris, e iniciou a sua grande carreira literária. No início, escrevia poemas, mas em 1665 escreveu a sua primeira obra, chamada “Contos”. Montou um grupo literário que tinha como integrantes Racine, Boileau e Molière.

No período de 1664 a 1674, escreveu quase todas as suas obras. Nas suas fábulas, contava histórias de animais com características humanas.

Em 1684, foi nomeado para a Academia Francesa de Letras. A sua grande obra, “Fábulas”, escrita em três partes, no período de 1668 a 1694, seguiu o estilo do autor grego Esopo, o qual falava da vaidade, da estupidez e da agressividade humana através de animais.

La Fontaine é considerado o pai da fábula moderna. Sobre a natureza da fábula declarou: “É uma pintura em que podemos encontrar nosso próprio retrato”. Algumas fábulas escritas e reescritas por ele são: A Lebre e a Tartaruga, O Homem, O Menino e a Mula, O Leão e o Rato, O Carvalho e o Caniço.

Está sepultado no cemitério Père-Lachaise, em Paris, ao lado do dramaturgo Molière.

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